No dia 7 de fevereiro, saí de São Paulo sem saber o que
havia acontecido com o verão e cheguei em Cuiabá abafada, quente, céu carregado
de nuvens.
Entramos pela cidade por Várzea Grande, onde fica o
aeroporto e percorremos uma grande avenida em direção à Cuiabá onde podemos
observar ao longo dela o que um dia poderia ter sido um metrô de superfície. Obra
prevista para acabar para a Copa de 2014, é agora apenas a lembrança triste de
nossa incompetência e descaso com o bem comum.
Desde dezembro de 2014 minha irmã, Carolina, resolveu dar
uma virada em sua vida. Deixou a cidade de São Paulo com suas atrações e
terrores para trás e mudou-se com Sonia para a Chapada dos Guimarães.
E essa é a primeira vez que venho visitar a nova morada das
duas.
Chapada dos Guimarães fica à 64 km. Na estrada a Chapada vai
crescendo aos meus olhos até o momento que não aguento mais e, saí sem que eu
perceba um grande, UAU!
As duas moram em um bairro que fica à 3 km antes de chegar ao
centro da cidade. Terra vermelha no lugar do asfalto, verde por todo lado. Um grande jardim na frente e no portal duas araras de
madeira. A casa é pequena e verde. Flora e Gil, dois Dash Hound, nos aguardam no corredor
lateral, abrindo a cortina com o focinho. Eles não podem ficar soltos no
jardim, porque são tão maravilhosos
que alguém pode roubar. Assim que são soltos eles vêm me dar boas-vindas.
Dentro da casa aconchego. No meu quarto, toalhas dobradas em
cima da cama, uma barra de chocolate e sais para escalda pés do Atelier Casa 70,
que pertence à Carolina e Sonia.
Me senti bem-recebida.
Obrigada pela acolhida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário