30 de março de 2016
Cheguei nos Estados Unidos via Chicago, meu destino: Salt
Lake City
Sai do Brasil dia 29 de março às 22 horas. Vou ficar nos Estados Unidos até o dia 22 de junho. Chego no Brasil dia 23 de junho de 2016.
Motivo da viagem: arte, encontros, arte do encontro, encontros com artes.
Voos me atordoam. Fico com dificuldade de concentração,
assisto aos filmes e durmo. Acordo assustada e volto a assistir ao filme. A luz
é péssima para a leitura, ilumina a cabeça da pessoa que está ao meu lado. O alívio
é ver pela tela que o avião já está quase chegando. Momentos de deslocamentos
são chatos, sonho com o teletransporte.
Passo pela imigração, a moça era a mesma que trabalhava no
filme com Tom Hanks “O Terminal”, Zoë Saldaña. Tanto que ela não me deixou
prosseguir. Fui mandada para a salinha da imigração. Acho que eles pensaram que
eu queria imigrar. Saquei meu caderno criativo e comecei a desenhar.
Era muito estresse. Uma viagem longa, atordoante, um outro país, outra língua e eu tentando não me perder. Minha filha sabe como é
difícil para mim não me perder. Desconfiados me levam para a salinha. Para aguentar a pressão, só desenhando rendadozen. No final, foi uma oportunidade para
iniciar o caderno da viagem. Fiz um beija-flor como o nome do Bed &
Breakfast (BNB) que Silvye irá abrir em Salt Lake City. Passados alguns minutos de espera para uma “conversinha”,
um agente da imigração me chama, faz uma série de perguntas. Quer saber se sou
casada e onde está meu marido. No Brasil, respondo. Mais uma vez, o Dado resolve tudo. Diz o
oficial: “Ok, boa estadia.”
Pego minha mala, passo pela alfândega e vou para o terminal
doméstico pegar o avião para Salt Lake City. Chego totalmente zonza, caminho rumo à
esteira para retirar a mala e, lá está minha querida amiga me aguardando com
sorrisos, abraços e promessas de dias incríveis.
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